Mil Homens
literatura. música. arte digital.
Se eu não for onde tu vais,
Vê que onde eu vou já é demais.
Eu cedo ao ver-te sorrir
É parte do que fez de mim.
Se eu não te estender a mão,
É medo do que há-de vir.
Eu sonho com uma razão,
Que me libere para dormir.
Eu não quero ser
O rasgo amargo
Nos teus dias fáceis.
Se eu cuspir no teu pesar
É toda a raiva que colhi.
Eu sei que nunca dei de mim
É tão mais leve rir do fim.