Mil Homens

literatura. música. arte digital.

“Bom dia. Hoje não é dos meus dias, desculpa. Não sei, acordei com dor de cabeça. Não, não vou tomar merda nenhuma… Que queres que te diga? Vai, então. Até logo.”

“Vou sentar-me e escrever. São estes atos simples que me divertem. Fazem-me rir. Há sempre qualquer coisa na simplicidade. Até nestas pequenas coisas: Sentar. Escrever. É como se os dias não existissem. Não sei, mas pelo menos é uma experiência. Posso escrever sobre sentar-me e escrever.”

“Podia falar do circo. Mas só me lembro da excitação, do calor. As pessoas. Havia qualquer coisa ali, sim. Nem pensava nos animais, ninguém queria saber. Eram outros tempos. Agora tenho medo de multidões. Das pessoas. Não sei, acho que é o barulho. Falam sempre tão alto. Falam tanto.”

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